sexta-feira, 5 de março de 2010

Saúde Pública II - Diretoria de Vigilância Epidemiológica

Vigilância Epidemiológica:
“Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.”

Funções da Vigilância Epidemiológica:

* Coleta de dados;
* Processamento de dados coletados;
* Analise e interpretação dos dados processados;
* Recomendação das medidas de controle apropriadas;
* Promoção das ações de controle indicadas;
* Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
* Divulgação de informações pertinentes.

Notificação: É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo, feita a autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.

Investigação:
É um trabalho de campo, realizado a partir de casos notificados (clinicamente declarados ou suspeitos) e seus contatos, que tem como objetivos: identificar fonte e modo de transmissão; grupos expostos a maior risco; fatores determinantes; confirmar diagnostico e determinar as principais características epidemiológicas. O seu propósito final é orientar medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos.

Sistemas de Informações:
SINAN- Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SINASC- Sistema de Informações de Nascidos Vivos
SISVAN- Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
SISAIDS:SISCLON – Medicamentos Aids
SISCEL – Epidemiologia Aids
SISCTA/SISFAD/SISMAL/SI-API/SI-EDI – Estoques imunobiológicos
SI-EAPV – Eventos adversos
SI-CRI – Imunobiológicos Especiais
SI-AIU - Consolidado

Doenças de Notificação Compulsória Nacional (Portaria nº 1943, 18/10/01)

-Botulismo
-Carbúnculo ou “antraz”
-Cólera
-Coqueluche
-Dengue
-Difteria
-Doença de Chagas (casos agudos)
-Doença Meningocócica e Outras Meningites

Doenças de Notificação Compulsória Nacional (Portaria nº 1943, 18/10/01

-Esquistossomose (em área não endêmica)
-Febre Amarela
-Febre Maculosa
-Febre Tifóide
-Hanseníase
-Hantaviroses
-Hepatite B
-Hepatite C
-Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e em gestantes e crianças expostas ao risco de
transmissão vertical
Leishmaniose Tegumentar Americana
-Leishmaniose Visceral
-Leptospirose
-Malária (em área não endêmica)
-Meningite por Haemophilus influenzae
-Peste
-Poliomielite
-Paralisia Flácida Aguda
-Raiva Humana
-Rubéola
-Síndrome da Rubéola Congênita
-Sarampo
-Sífilis Congênita
-Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
-Tétano
-Tularemia
-Tuberculose
-Varíola

Tipos de vigilância

* Ativa: quando as agências de saúde solicitam ativamenteas notificações da doença.
* Passiva: quando as agências de saúde esperam o envio das notificações da doença pelas fontes notificadoras.
Evento sentinela: tipo especial de vigilância usada em hospitais e clínicas onde é comum o atendimento de pacientes (ou grupos populacionais)com determinados diagnósticos.
Ex: Vigilância sentinela para a infecção HIV,
sífilis congênita, etc.

PANDEMIA
Uma pandemia (do grego παν [pan = tudo/ todo(s)] + δήμος [demos = povo]) é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada em uma grande região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo o planeta.

EPIDEMIA
É a ocorrência de um número "exagerado ou inesperado" de casos de uma doença numa comunidade ou região.

ENDEMIA
É a ocorrência de um número "normal ou esperado”
de casos de uma doença numa comunidade ou região.

Ações de Vigilância epidemiológica

Notificar;
Coletar dados;
Acompanhar;
Avaliar o impacto das doenças transmissíveis;
Realizar busca ativa;
Realizar prevenção e controle dos riscos de agravo a saúde;

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